Meu sonho, um cara que mora longe.
um cara que não se importa comigo tanto quanto eu queria. um cara que não sabe se me ama mais. um cara que sai todas as madrugadas, ilusões singelas da realidade. E eu se de vez enquando faço o mesmo, penso eu, o que estou fazendo aqui? neste antro... neste lugar em que ninguém vale nada pra ninguém, e eu não valho nada para ele.
Eu via ele como alguem que eu quisesse proteger, dar toda aquela atençao, carinho e segurar na mão.
Eu odiava toda aquela 'guerra fria'. Eu odiava tanto aquele nosso orgulho... além de estarmos distantes, ele lá e eu cá, estavamos distantes até de nós dois, o que era inaceitável, pelo menos pra mim.
Eu sempre quis dizer pra ele e pra todo mundo que quisesse escutar que o cara que eu amo é ele. Eu só queria dizer pra ele o quanto eu sentia saudades.
E ele só queria dizer 'adeus'.
Quantas vezes ele já me disse 'adeus'...
Mas porque que depois de tantos'adeus' ele ainda não suimiu da minha vida?
Autora
Alline Beatrici.17 anos. Capricorniana. Estudante. Mineira e atleticana doente. Romântica porém realista. Acredita que os homens podem ser facilmente substituídos por chocolate. Vulnerável ao extremo. Um tanto psicótica. Desistiu da matemática. Bem humorada mas sabe fingir bastante. Apaixonada pelas palavras. Viciada em musica. Sonha com Paris, Londres e Nova York. Planeja ir pra bem longe assim que puder e sem avisar a ninguém. Acredita numa vida em que as pessoas sejam mais lúcidas e sentou porque já cansou de esperar.