terça-feira, janeiro 09, 2007

Where do you see your self in ten years?


Quando eu estou triste, eu tiro forças de você.
E quando você está perdido eu sei como mudar seu humor...
E quando eu estou triste você me sopra vida.
Ainda que estejamos milhas longe nós somos o destino um do outro...

Destiny - Zero 7


É serio.
Tem horas que eu queria tar lá em Nova York, num frio do cacete, dentro de um apartamentozinho decorado por mim, com um armario cheio de roupas e sapatos de marca comprados a custo com o meu cartao de credito estourado (do meu 'suado' trabalho) tomando um café bem preto e forte com creme por cima.
Na parede da frente do quarto um mural com fotos em preto e branco da familia, e dos amigos, para que todos fiquem no passado.
Me imagino com uma calça de falanela (xadreza com preto branco e vermelho) e uma blusa de frio de malha cinza bem grande e aconchegante com uma toca gigantesca caindo pelas minhas costas.
Meu cabelo lisinho e bem cuidado preso num coque.

Lendo um livro na minha cama, que fica em frente a janela, tirando os olhos do livro apenas pra ver os flocos de neve fininhos caindo la fora na janela.
Meu iPod no canto tocando Zero 7.
Queria ter 26 anos e isso tudo acontecendo agora.

E voce, pra onde voce vai daqui a 10 anos?

Meu humor nao esta muito bom agora, quando estou muito pra baixo com o resto do mundo, eu simplesmente esqueço todos os meus outros planos e eu fecho os meus olhos e desejo com todas as forças que dê algum piripaque na maquina do tempo da terra, e eu ja esteja la.
É nisso que penso quando brigo com meu namorado e minha familia.
É nisso que eu penso quando brigo com quem eu amo...

Para que eu só os veja e lembre dos meus problemas (com um certo carinho e admiraçao) quando olhar pro mural de meu quarto com as fotos do passado em preto e branco.

domingo, janeiro 07, 2007

It's all relative.


Sabe, as vezes eu tenho vergonha de ser da minha familia.
é serio, eu os amo, agente briga de mais, e principalmente a FAMILIA briga em si de mais...
é gente brigado dalí... a tia abraçando a mae cheia de amores e quando a outra vira as costas dalhe a fofoca... "ai, ela tava meio gordinha quando eu abracei sabe...?".

Enfim.... eu acho que pelas partes da minha familia serem muito muito diferentes uma da outra que esses choques e faiscas acontecem. (pera, na verdade nao porque irmao briga com irmao entao... ah fodas.)

O que eu me sinto mal em reaçao a minha familia é o fato de como cada um resolve as coisas... (inclusive eu as vezes). Sabe? briga aqui e briga ali... cabeça da irma de 3 anos rolando a escada abaixo, papai chamando o meu irmao de vagabundo porque paga a faculdade e ele nao estuda, mamae me mandando lavar alouça (e eu freca que da dó) começo a falar sobre os direitos feministas e bla bla bla...

Eu fui para os Estados Unidos a exatamente um ano atras, no final de 2006, para ficar longe um pouco da minha familia em geral, achei que ia fazer bem a todo mundo se eu ficasse fora por uns tempos (ja que como eles diziam eu era o motivo de todas as brigas) e apesar de tudo eu queria mesmo ir... tomar rumos novos, amadurecer um pouco...

So nao sabia que ia ter que sofrer tanto pra ter que amadurecer... porque puta que pariu viu?! Eu entrei em depressao... e 2006 inteiro que eu estava la tive momentos muito bons mas eu sofri que nem uma pobre condenada.
De saudade... de falta de amor, de carinho, dos eu te amo's, da minha cama no brasil, das amigas, de ate mesmo da familia briguenta (senti bastante saudade deles viu... ainda nem sei explicar) mas senti saudade principalmente do meu namorado, com o qual eu vivia feliz e triste num namoro condenado viciado numa tela de computador a distancia.
Ele foi sim, quem me deu mais felicidade, mais força, mais amor, mais calor, e mais dor do que qualquer outra pessoa nos estados unidos ou no brasil.
Quando fui pra la a gente tinha 5 meses de namoro, namoramos mais 7 meses a distancia... e agora vivemos com um ano e meio nas costas.

Estavamos conversando sobre isso no telefone ontem... por faz uns 6 meses que eu voltei dos estados unidos... e nunca mais tocamos no assunto de quando eu estava la... nem um "lembra aquela vez no computador em que..." nada. zip.
E acho que nunca tocamos no assunto porque isso foi uma fase na nossa vida que doeu DEMAIS. A questao da saudade... dos amor que aumentava e diminuía a cada dia, das desconfianças das brigas...
tudo aquilo doía de mais.

Claro que quando voltei tudo foi um mar de rosas... tava tudo lindo e maravilhoso... ate passarem os primeiros meses e o mar de rosas se tornar um mar cheio é de espinhos malignos e venenozos. Muitos problemas aconteceram... nem citarei porque seria uma looonga historia e isso aqui nao é um livro, nao é mesmo? ;-)
O que da pra explicar é que houve uma interferencia muito grande da minha familia... e hoje eu sei que se eu tivesse resolvido o meu problema sozinha com ele... tudo de ruim que aconteceu, nao teria existido...

E é por essas e muitas outras que as vezes sinto vergonha da minha familia...
sei que no fundo eles queria ajudar... se sentiram responsaveis, mas eles acabaram se metendo demais.
E isso que minha familia tem mudar... a questao da independencia, da solidariedade, de ver o problema dos outros com carinho e nao com maldade.
Agradeço muitas coisas aos meus pais... eu amo eles e acho que nao existiriam melhores pais para mim, mas do mesmo jeito que que agradeço e amo eles, eu dispenso varias coisas dentro de mim que vem deles... com amargura e um pequeno odio angustiado aqui dentro.

well well... achei que passei a idea que queira de minha familia.
and remember that its all relative!

sábado, janeiro 06, 2007

Apenas o começo de uma futura possivel desistencia.





Começo de ano...

sempre aquela mesma (força de) vontade de ter um blog.
Eu vejo algum blog, ou um poema e logo morro de vontade de postar... é claro ne?
é começo de ano, as coisas ainda estão fresquinhas, pessoas ainda tao felizes e cheias de espectativas pra 2007. Mal sabem elas que em poucos dias todo voltará ao normal de novo, o batente, os estudos, e daí ate a vontade de continuar o blog passa... (afinal nao tem mais porra nenhuma de bom pra contar, a nao ser a rotina, o texto de 60 folhas sobre os sem terra (OU outro algo do tipo) que o seu chefe ou professor lhe deu para ler ate amanha, e os 120 carboidratos que voce ingeriu ao comer aquela coxinha hoje de manha e passou da linha na dieta) é, realmente nada de interessante. ;-)

Ate que junto com esse blog, estou fazendo tambem meu Flickr pela decima primeira vez pelas quais esqueci sempre a minha senha. Até porque sao 234 fotos que a Bruna Lacerda tirou de mim (como esta aí do lado) ontem de manha como passatempo... tem que postar ne? se nao todo o meu esforço de "modelo" nao valeu pra nada :P
Enfim, espero continuar com esse blog ate o final do ano pelo menos.

Ate la podem acontecer coisas interessantissimas ja que a minha vida é uma novela do Manoel Carlos. Mas o que me faz mesmo desistir dos blogs sao as pancadas da vida que eu começo a levar durante o ano. (que aí ces sabem né? o drama de "nao-quero-mais-continuar-a-minha-vida" ou "vou-me-matar-semana-que-vem" e tambem tem o "nao-faz-mais-sentido-eu-continuar-essa-porra-de-blog-isso-é-coisa-para-otarios"

espero nao levar muitas pancadas esse ano do Manoel Carlos... por que 2006 nao foi legal nao, viu amigos?